Painéis de azulejos na "Casa de Nossa Senhora do Minho", situada na Rua do Dr. Albano Barreiros, defronte do Hospital da Misericórdia.
"Desde muito novo, a partir da data em que mudei da Cidade Invicta para Paredes de Coura, vivo intensamente as Festas do Concelho, pelas suas luzes e cor, pela música, pelas tradições. Em livros editados pelas comissões de festas da década de 80 do século passado, comecei a saber mais sobre a nossa terra e sobre os seus festejos. Sobre a razão do nosso feriado municipal ser a 10 de Agosto (dia de S. Lourenço), sabemos que foi a data da vitória portuguesa sobre as tropas espanholas em 1662, nos chamados Combates da Travanca. Para relembrar o feito, em 1670 foi levantada, no Lugar de Cerdeira, em Cunha, uma capela-monumento em honra de S. Lourenço.
É exactamente nessa ermida que vamos, este ano, voltar a assistir a uma missa em memória da histórica vitória da Travanca, na qual estarão, como é hábito, presentes as mais altas autoridades concelhias. Antes ainda das cerimónias de Cunha, manda a tradição que sejam hasteadas solenemente as bandeiras frente aos Paços do Concelho, com a guarda de honra dos nossos bombeiros voluntários (nos últimos dois anos foi notada a sua ausência, uma vez que os incêndios não lhes deram descanso). O dia é ainda assinalado por uma visita à exposição da escola municipal de bordados. Sem esquecer, naturalmente, a habitual sessão de condecorações, cerimónia em que o Município agracia courenses pelo mérito evidenciado, sempre acompanhada por um momento musical.
E já que falo de música, Paredes de Coura verá este ano engrandecidas as comemorações do 10 de Agosto com o aprazado concerto do reverendo Jorge Barbosa, nome de prestígio no meio da música litúrgica, que inaugurará o órgão de tubos da capela do Divino Espírito Santo após os restauros de que foi alvo.
O fim das celebrações do feriado municipal trará de novo à vila de Paredes de Coura um festival internacional de folclore, este ano com grupos da Turquia, Polónia, Itália e ainda o Rancho Camponês de Bico.
Contudo, parece-me que as celebrações do 10 de Agosto mereciam um alargamento e uma maior divulgação.
Dirijo-me, em primeiro lugar, às associações culturais e às várias instituições concelhias, porque não promoverem actividades nesse dia e delas fazerem a devida divulgação, participando assim nas celebrações? O que fazer, ficaria ao critério de cada uma, lembrando, no entanto, que ao nível da gastronomia courense há muito para mostrar – o Museu Regional poderia ser um local a utilizar. Nesta linha recordo ainda a recente iniciativa que as associações de caça levaram a efeito, a limpeza dos montes – porque não as associações culturais repetirem o gesto?
Quero também dirigir-me às autoridades concelhias, sugerindo a atribuição da data “10 de Agosto” a uma das nossas artérias ainda sem nome.
P.S. – Espero que me façam chegar, tal como aconteceu após a publicação do artigo sobre o estacionamento no “parque do penedo”, algumas sugestões a este propósito. Por outro lado, devo acrescentar que muitos leitores me têm feito chegar a sua insatisfação, insurgindo-se contra aquela espécie de cruzamento/rotunda da vila junto à igreja matriz, onde existe um sinal de rotunda quando as marcações no pavimento não deixam os automobilistas seguir aquilo que a sinalética indica. Por várias vezes, desde colunas de José Cândido Ribeiro e Maria João Cunha até à colocação do aberrante cruzamento/rotunda na rubrica “Está Mal” já o NC chamou a atenção para o erro de sinalização. Pode ser que um dia nos oiçam."
Artigo publicado no Jornal Notícias de Coura, nº 99
http://www.noticiasdecoura.com/index.php?pag=noticia_detalhes&recordID=2087
Como tenho dito muitas vezes, há pequenas arestas a limar no que toca à renovação urbanística do centro da sede de concelho. No ínicio da Rua do Conselheiro Miguel Dantas (cruzamento com a Rua do Dr. Narciso Alves da Cunha, junto à Casa do Couçoeiro e Jardim Municipal), foi criado um pequeno largo e até aqui, nada a apontar! Foram colocados vários bancos, mas esqueceram-se de papeleiras e principalmente de vasos com árvores, tal como os que existem no resto da rua! Com o arquivo municipal a ser instalado na Casa do Couçoeiro, penso que não é descabido a colocação de vasos com árvores e floreiras naquela zona. Fica a ideia.
P.S. - Optei pela designação "podia estar melhor" e não "está mal" pois nem tudo ali é negativo. Só faltam limar as tais arestas.
Tenho recebido várias ideias e propostas, logo que possível (estou de férias) falarei nelas.
Inicio hoje uma secção Está Bem/Está Mal, de certa forma análoga à que é editada pelo Jornal Notícias de Coura, apenas com a diferença de assinalar o local, ou a data ou quiçá um comentário.
Assim Está Bem - Falo da construção de uma passadeira em frente á escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Depois de regularizado o piso do arruamento, foi vez de começar o desnivelamento (e bem, para as pessoas com maiores dificuldades motoras) para de seguida se proceder à pintura do pavimento e à colocação de sinalização vertical. Não deixo de assinalar esta obra devido à maior segurança dos frequentadores deste ensino escolar, mas também relembro que tinha sido pedida, mais do que uma vez pelo autarca da freguesia de Paredes de Coura, Joaquim Felgueiras Lopes.
"Ruas sem nome e nomes sem rua
Depois da renovação urbanística de que foi alvo a nossa sede de concelho, penso que é chegada a hora de remover as actuais placas toponímicas (as que ainda existem e não se achem danificadas) e de corrigir algumas confusões de toponímia. Por muito que nós courenses conheçamos as ruas, largos e lugares da vila de Paredes de Coura, é certo que quem nos visita desconhece o nome das mesmas.
Por outro lado, com o alargamento do parque habitacional, os antigos lugares vão dando espaço a novas ruas e largos, daí urgindo, para facilitar a vida dos moradores, dar-lhes uma designação toponímica para depois se proceder a todos os processos previstos (exemplifico com a atribuição de números de polícia e código postal).
Mas passemos a casos concretos. As ruas do Dr. José Gomes Moreira, do Padre Casimiro Rodrigues de Sá e a Avenida do Cónego Bernardo Chouzal nunca tiveram uma placa toponímica que as identificasse; noutras ruas, quer por motivos de obras, quer por vandalismo, há muito que desapareceram as placas. E claro, na minha opinião, algumas deveriam ser novamente estudadas, e aponto uma vez mais a Rua do Dr. Narciso Alves da Cunha, que a fazer fé nas placas colocadas, começa junto ao jardim público e termina junto à confluência do caminho de S. Sebastião com as ruas de Aquilino Ribeiro e do Padre Casimiro Rodrigues de Sá. Note-se que esta rua sofre dois cortes significativos, um no cruzamento dos bombeiros, mas até aqui tudo normal, o corte que eu considero como o possível terminus desta rua será a nova configuração que sofre com a construção do viaduto urbano. Mais baseio esta minha opinião por, em 1925, aquando da atribuição da toponímia, se dizer que “a rua que parte do Jardim Público até ao Subal recebe o nome de Rua do Dr. Narciso Alves da Cunha”, ou seja, acabava ali no Lugar do Subal. Entendo que, da rotunda da Rua de 25 de Abril (saída do túnel) até à confluência das ruas anteriormente mencionadas deveria ter outra designação. Também se deveria definir onde exactamente começa a Rua do Conselheiro Miguel Dantas, se junto da Rua de Pereira da Cunha (quem será esta figura?), se junto da Rua de Dr. Bernardino Machado (desta forma o edifício do Centro de Saúde pertenceria a esta artéria). E com a nova configuração dos largos do centro urbano, será que não foi criado um novo arruamento junto à sede da Junta?
Estou certo, que a nossa edilidade já trabalha nestes casos e que teremos mais algumas designações toponímicas
Ficaria de mal comigo mesmo se não voltasse a sugerir, o nome do Sporting Clube Courense (a comemorar 75 anos de vida) para aquela rua que parte do Largo do Cemitério, passa junto ao campo do referido clube e termina na estrada nacional. Indico também a necessidade de atribuir designações à avenida que nos liga ao Taboão, ao arruamento transversal à Rua do Dr. Bernardino Machado, à rua que vai desde a rotunda do Espírito Santo até à rotunda das Felgueiras, ao arruamento que faz a ligação à nova urbanização da Boavista, aos arruamentos da urbanização junto à Rua de Aquilino Ribeiro, enfim, ficariam todos a ganhar e facilitava-se a vida a muita gente.
Por último, não faltam personalidades e datas ilustres para estas novas designações. Já uma altura referi alguns, volto a mencionar: “10 de Agosto”, Divino Espírito Santo, António Teixeira Pinto, Dr. António Cândido Nogueira e tantos outros ilustres deste nosso “Território com Alma”.
É imbuído desse espírito, dessa nossa forma de respeitar e relembrar quem nos antecedeu, que vos escrevo hoje. Com essa alma courense, espero que me façais chegar o eco da leitura deste artigo. Pela nossa terra, sempre por Paredes de Coura.
[23-04-2007 - 07:06] [Jornal Notícias de Coura] "
A tradicional e sempre concorrida despedida das bandas de música, na qual os músicos são homenageados através da colocação de cravos na lapela, e no final as duas bandas tocam em conjunto. Mais do que palavras, ficam as imagens:
Hino a Paredes de Coura
Refrão:
Salvé Paredes de Coura
Do Minho a mais linda flor,
Vou cantar tuas belezas
Vou dizer-te o meu amor.
I
Teus encantos como pousas
Das terras de Portugal,
Na grandeza da paisagem
Não te conheço rival.
II
Pelas encostas e vales
A vista alegre desliza,
E corre..., corre e só pára
Nas montanhas da Galiza.
As capelas salpicando
Os montes e os pinhais,
Parecem pétalas soltas
No verde dos matagais.
IV
E quando se ergue o Sol Espalha seus raios a flux, Parecem envolver os campos D’um amplo manto de luz. No monte que se levanta Entre verduras e flores, Vê-se a Senhora da Pena Sorrindo às nossas dores. VI Nos campos vês a alegria Em cada flor um sorriso, Não parecem que te mostram Um canto do Paraíso? VII E na grandeza do solo Neste meio encantador, A minha alma eleva Um hino cheio de amor.
Placa de Homenagem a António José Barbosa (meu trisavô, pai de minha bisavó Idalina, avô e padrinho de minha avó paterna, Maria Helena). Lápide na frontaria da "Casa de Nossa Senhora do Minho", situada na rua do Dr. Albano Barreiros, onde antes estava edificada a casa e mercearia de minha família (Barbosa).
Placa descerrada a 29 de Dezembro de 1930 por Manuel Duarte Cerdeira, chefe da Repartição de Finanças, sendo rezadas 3 missas pelo abade José Bento Ribeiro, reverendo Alfredo Machado e padre Alfredo
A biografia de António José Barbosa, bem como de sua esposa foi feita pelo grande courense, Dr. Jofre de Lima Monteiro Alves e pode ser consultada nos seguintes links:
http://couramagazinefoto.blogs.sapo.pt/95075.html
http://couramagazinefoto.blogs.sapo.pt/128121.html
http://couramagazinefoto.blogs.sapo.pt/130454.html
Nota pessoal: Será que aquele arruamento, a calçada (Travessa) que passa junto da Casa de Nossa Senhora do Minho e Casa de São José, não poderá ter a designação de Travessa de António José Barbosa? É que vi por aí, uns mapas de Coura onde erradamente se chama a este sítio Largo do Visconde de Sá. Nada de mais errado, pois essa designação era pertença do "largo das Oliveiras", hoje Largo do Beato Redento da Cruz onde se situam a Casa Grande, Escola Conde de Ferreira e Casa dos Gonçalves Pereira.
Estão a ser realizadas obras de melhoramento na Praia Fluvial do Taboão, local paradisíaco de Paredes de Coura, conhecido internacionalmente devido á realização do Festival de Paredes de Coura na sua área.
As obras serão realizadas nas duas margens, sendo que na margem esquerda (zona dos concertos), a empreitada consiste na pavimentação dos largos (parques de estacionamento) em cubo de granito, a execução da rede de águas pluviais e residuais, bem como da rede de iluminação pública. Prevê-se que esteja concluída no fim do mês de Julho do corrente ano, para ainda ser aproveitada pelos utentes da praia fluvial e pelos festivaleiros.
Na margem direita (zona de acampamento), está prevista a construção de muros de suporte em pedra argamassada, e o caminho ali existente será pavimentado em cubo de granito. Prevê-se que esta obra ainda se inicie em 2007.
Hino de Paredes de Coura
Entrada:
Lá vai o Minho cantando
Sempre o Minho folgazão.
I
Oh Minho, oh lindo Minho,
Oh Minho sempre a brilhar.
Tu és a terra bendita,
Sempre pronta a trabalhar.
És lar das belas cachopas,
Que mourejam noite e dia.
Província de Portugal,
Província da Alegria.
Refrão:
Paredes de Coura,
Linda e formosa,
És terra de amores,
És sempre ditosa.
Teus montes e vales,
Com teus arvoredos,
Sempre apreciada,
Pelos seus folguedos.
II
Oh Minho, sempre em folia,
Pelas tuas desfolhadas,
Tens Coura, encantadora,
Com mulheres abençoadas.
Teus valiosos rebanhos,
Vão pastando pelos montes,
Recolhendo à noitinha,
Bebendo água das fontes.
Nota pessoal: Hino de Paredes de Coura, durante décadas esquecido na biblioteca da Casa do Outeiro em Agualonga. Aquando os primeiros anos do Grupo Coral da Associação Cultural de Paredes de Coura,
(fundado em 1976, hoje infelizmente extinto), o Padre José Maria do Vale (actual pároco de Valença do Minho), na altura director artístico do Coral, e pároco de Cunha e Agualonga, achou esta preciosidade. Hoje é cantando principalmente pelo Grupo Etnográfico da ACRDPC, mas também sei, com muito gosto, que é ensinado aos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A Acrdpc possui uma gravação dos tempos do coral, e outra de 1997 já editada em cassete.
O presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, António Pereira Júnior, e o presidente da Junta de Freguesia de Romarigães, José de Sousa Amorim, estarão presentes na transladação dos restos mortais de Aquilino para o Panteão Nacional, que ocorrerá a 19 de Setembro de 2007. Nesse mesmo dia, e por convite da deputada Rosalina Martins, efectuado na última Assembleia Municipal, realizada em Romarigães, o Colégio Municipal de Paredes de Coura visitará a Assembleia da República. A deputada nacional também informou que a Assembleia da República reeditará algumas obras de Aquilino, entre as quais "A Casa Grande de Romarigães".
Tal como acontece anualmente, a Câmara Municipal de Paredes de Coura organizou, com a colaboração das 21 Juntas de Freguesia do concelho, o passeio/convívio de idosos. Desta feita, foram realizadas duas viagens (metade das freguesias no dia 27 de Junho, e as restantes no dia 4 de Julho), a Oliveira de Azeméis (Parque La Sallette) onde foi celebrada uma missa e oferecido o almoço (com animação musical) , e a Arcozelo - Vila Nova de Gaia (Santa Maria Adelaide).
Os participantes nesta iniciativa foram cerca de 1200 courenses "menos jovens".
No passado dia 30 de Junho, os Ranchos Folclóricos de Bico, Rubiães e o Etnográfico de Paredes de Coura, participaram no Desfile do Traje, realizado na Invicta Cidade do Porto. Estes grupos juntaram-se a outros 137, que desfilaram pela Avenida dos Aliados, perfazendo um total de cerca de 6600 figurantes. Os grupos eram oriundos dos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo. Com esta mostra da etnografia de Entre Douro e Minho pretendia-se encerrar o programa das festas populares do Porto e inaugurar o arranque da Presidência da União Europeia. O Inatel, organizador deste desfile, já pondera repetir o espectáculo.
Nota: fala-se na inactividade do Grupo Folclórico do Alto-Coura, sedeado em Vascões, de facto não o vimos neste desfile. Fazemos votos que retome a sua actividade, momentos maus todos os grupos tem, muito ânimo para todos.
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