PAREDES DE COURA - TERRITÓRIO COM ALMA

No passado sábado (22-03-2008) em Paredes de Coura, organizado pelo Sporting Clube Courense (a comemorar 75 anos de existência), no seu Campo de Jogos.

SÃO OS VOTOS DO www.paredesdecoura.blogs.sapo.pt

9 milhões de euros para rede de banda larga no Vale do Minho até final de 2008 

A Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho em parceria com a Domingos da Silva Teixeira, SGPS (DST) e a CellCraft, International  Lda. vai constituir por escritura pública, amanhã em Valença, uma empresa intermunicipal designada por MinhoCom – Gestão de Infraestruturas de Telecomunicações, E.I.M.. Esta sociedade tem por objecto social a construção e exploração, em regime de serviço público, da rede comunitária do Vale do Minho, com uma execução orçada em 9 milhões de euros, a implementar até ao final de 2008.

Esta empresa terá 51% do capital social da Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho, sendo os restantes 49% subscritos pelos parceiros privados deste projecto.

O projecto Rede Comunitária do Vale do Minho pretende criar nos 5 municípios do Vale do Minho, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira, uma rede de fibra óptica com uma extensão de cerca de 140 Kms  a qual prevê ligar em Banda Larga o território desses concelhos.

As autarquias da região do Vale do Minho entendem o projecto das redes comunitárias como um projecto de desenvolvimento regional onde a banda larga está ao nível de outros serviços públicos fundamentais. Deste modo, a rede comunitária do Vale do Minho vem beneficiar uma região pouco atractiva para o mercado das telecomunicações. A criação desta rede de alta disponibilidade na região visa combater a info-exclusão, permitindo o acesso às novas tecnologias a preços mais competitivos e criar condições para que a região seja atractiva ao investimento.

Este projecto aprovado pelo POS_C, no âmbito da medida 4.1 “Redes Comunitárias”, foi promovido pela Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho e contou com a parceria do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). 

Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho, Valença 19 de Março de 2008. 

Bênção dos ramos na Capela do Divino Espírito Santo

Procissão desde a Capela do Divino Espírito Santo até à Igreja Matriz, onde foi celebrada a Missa da Paixão.

Desde que me conheço, que recordo o Domingo de Ramos como sendo dedicado aos padrinhos. Neste dia em que se recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo na Velha Jerusalém, onde o saudavam com ramos de oliveira e palmeira, é tradição realizar-se a bênção dos ramos seguida de uma procissão.

No final das cerimónias, o ramo feito de palmeira e oliveira (também há quem o componha com alecrim) é entregue pelos afilhados aos respectivos padrinhos, recebendo em troca as amêndoas de páscoa. São as nossas tradições,  cabe-nos respeitá-las,  preservá-las e transmiti-las.

Vídeo da minhoactual.pt, a Televisão Regional do Minho, sobre Duarte Rodrigues, o "Duarte da Covinha", residente no lugar do Burgo, na freguesia de Formariz, hábil artesão de miniaturas de madeira.

Devido à deterioração das coberturas das Piscinas Municipais (abertas ao público em 1992) e do Pavilhão Gimnodesportivo (entrou em funcionamento em 1984), o Município de Paredes de Coura acaba de adjudicar as empreitadas destinadas à substituição das antigas estruturas. Os trabalhos a realizar no Pavilhão foram adjudicados por 65.220,00€, enquanto nas Piscinas o valor foi de 34.050,00 €.

Aproveitando as férias de Páscoa, já foram iniciados os trabalhos de pequenas reparações e melhoramentos nos balneários das duas estruturas, a cargo dos funcionários do Município. 

A 11 de Agosto de 2008, a freguesia de Bico representou no Cortejo Etnográfico a "Cozedura do Pão".

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Com muito agrado de minha parte, várias vezes sou confrontado com distintas opiniões e sugestões sobre este blogue, que felizmente já ultrapassou as 20.000 visitas! A todos procuro ouvir e saber responder e corresponder segundo o melhor que sei e posso. Pois bem, por várias vezes fui alertado pelos meus conterrâneos para o estado a que chegou o marco de estrada cuja imagem publicamos neste artigo. Trata-se de uma marcação kilométrica da antiga estrada Real, a actual E.N. 303, e situa-se em plena rua do Conselheiro Miguel Dantas. Por se encontrar neste estado tão triste e lastimável digo: Está Mal!

A propósito do lançamento do livro “25 anos em Valença”, achámos oportuno dedicar meia dúzia de palavras ao padre José Maria Pereira do Vale, antigo pároco de Santa Maria de Cunha.

O padre José Maria, que foi nomeado pároco de Cunha e de São Paio de Agualonga a 2 de Junho de 1975, e mais tarde, a 13 de Maio de 1981, de São Pedro de Rubiães, tem actualmente a seu cargo as paróquias de Valença e Verdoejo.

Paredes de Coura deve-lhe as maiores homenagens, pois foi grande o seu trabalho, em especial no campo da música.

Foi um dos fundadores da Associação Cultural de paredes de Coura (1976), que tinha no seu seio o saudoso Grupo Coral.

De destacar ainda que foi o padre José Maria quem descobriu, na biblioteca da Casa do Outeiro de Agualonga, o Hino de Paredes de Coura, logo tratando de proceder a ensaios e apresentá-lo numa célebre actuação no salão do quartel velho dos bombeiros.

“25 anos em Valença” tem inúmeras referências ao nosso concelho. Escolhi um episódio relatado no livro, um testemunho de seu primo padre Manuel Correia Quintas relativo à freguesia de Cunha. Vivia-se a pós-revolução de Abril e os habitantes de Cunha não concebiam a ideia de a casa paroquial não possuir energia eléctrica, logo tratando de meter braços ao melhoramento. Porém, durante uma homília, do altar o padre José Maria agradeceu a intenção do povo de electrificar a igreja e a residência paroquial, mas rejeitou a ideia, sugerindo que tal só deveria ser feito depois de todas as casa pobres da freguesia terem luz. Muita gente de Cunha lembrar-se-á ainda hoje do nobre gesto do sacerdote.

Publicado na edição n.º 114, de 04 de Março de 2008, do jornal Notícias de Coura, na secção dedicada à freguesia de Cunha.

O próximo dia 19 de Março assinala o nascimento, há 50 anos, do famoso Rancho Folclórico Camponês de Bico. Tal facto afigurasse-nos de relevância adequada à dedicação de algumas palavras em honra de um dos agrupamentos a nível nacional que melhor preservam a genuinidade das antigas músicas e danças e o rigor da indumentária de antanho.

19 de Março de 1958. António Barbosa, António Vieira Gomes e António Dantas (o primeiro ensaiador) fundam o Rancho. O sucesso foi imediato, logo nesse ano o agrupamento é convidado a participar num cortejo folclórico regional com representação das freguesias de Paredes de Coura. A partir daí, somaram-se pontos altos, estando na memória dos mais antigos a actuação perante o Presidente da República Américo Tomás, no decorrer das festividades do S. João de Braga, tendo o almirante tecido os mais rasgados elogios ao Camponês.

A juntar aos nomes referidos, não devemos deixar de mencionar o ilustre courense Fernando Cândido Gonçalves Pereira, que residia em Braga e por várias vezes manifestou a sua admiração pelo rancho através de empolgados textos dados à estampa na imprensa. Na fase inicial da vida do cinquentenário rancho é justo realçar a importância que nele teve João Vieira de Sequeiros, conhecido por doutor de Vidão, influente figura courense durante o período do Estado Novo, presidente da Câmara, apoiante indefectível do folclore de Bico.

Pedro Homem de Mello, um dos maiores poetas líricos da segunda metade do século XX, foi também um admirador do Camponês de Bico, levando-o por diversas ocasiões ao seu programa televisivo dedicado ao folclore e considerando-o um grupo modelar e genuíno.

Em 1959 o rancho fundiu-se com o igualmente histórico e vizinho grupo de Vascões, ambos fazendo a um só corpo parte da caminhada deste meio século, até que, já na década de oitenta, quando voltou a seguir o seu caminho.

Em nosso nome e de todo o NC, um forte abraço ao aniversariante, e que as bodas de ouro sejam pretexto para um festa de arromba.

Publicado na edição n.º 114, de 04 de Março de 2008, do jornal Notícias de Coura.

Aquando a remodelação urbanística das principais ruas e largos da Vila de Paredes de Coura, em 2002, foi necessário desmontar a Capela/Nicho do "Senhor da Cana Verde" (imagem de Cristo depois da apresentação de Pôncio Pilatos, quando lhe colocaram um pano vermelho como manto, uma coroa de espinhos e uma cana verde como ceptro) e parte da Casa do Couçoeiro, para no subsolo se construir o túnel rodoviário que liga a Avenida do Cónego Bernardo Álvares Chouzal à Rua do 25 de Abril. Em 2007, para futuramente acolher os serviços de arquivo da Câmara Municipal de Paredes de Coura (será aberto ao público durante o próximo mês de Março), começaram os trabalhos de reconstrução da Casa e Capela atrás citadas. Uma vez que já estão concluídos os trabalhos de vulto nestes edifícios, a comunidade paroquial de Santa Maria de Paredes, organizou no passado domingo, dia 2 de Março de 2008, pelas 16:00, uma solene procissão desde a Igreja Matriz de Paredes de Coura (onde a imagem do Senhor permaneceu desde 2002) até à Capela do Senhor da Cana Verde (situada na Rua do Conselheiro Miguel Dantas).  Durante a transladação, significativa neste tempo de Quaresma, foram recordadas as várias estações da Via-Sacra. No final procedeu-se à bênção do novo (restaurado) local de culto.  

Início da Transladação da Imagem do Senhor da Cana Verde

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Durante o percurso da procissão, o pároco da Vila, Padre Eurico Pinto leu algumas reflexões sobre as estações da Via-Sacra.

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Apôs a colocação da Imagem do Senhor da Cana Verde na sua Capela/Nicho, os sacerdotes ali presentes, Padres Eurico Pinto e Fernando Nogueira, benzeram o "novo" local de culto.

A poucos dias da inauguração do Arquivo Municipal, situado na Casa do Couçoeiro, onde viveu o "Mingos Gaiolas" como era popularmente conhecido, publicamos uma foto que nos foi enviada por um nosso conterrâneo que se encontra a labutar em terras da Suécia. Falamos do Cândido Brandão, "O Cassio", que todos os dias nos visita e frequentemente comenta os nossos artigos. O Cândido não hesitou em enviar essa foto após a leitura dos artigos anteriores dedicados à Casa do Couçoeiro e ao seu último morador, o "Mingos Gaiolas".

Na foto, captada nas traseiras da Casa do Couçoeiro e da Capela do Senhor da Cana Verde, vemos o Cândido Brandão na companhia do "Mingos Gaiolas" com um dos seus chapéus de colecção.