No próximo dia 8 de Junho, a Vila de Paredes de Coura será palco do 18.º Festival Folclórico do Alto Minho. Este festival realiza-se anualmente e em sistema de rotatividade pelos 10 concelhos do Alto Minho (10 ranchos folclóricos). A primeira edição do festival folclórico do Alto Minho, realizou-se em Vila Praia de Âncora, e a segunda em Paredes de Coura (14 de Junho de 1992), sendo que, este ano o anfitrião Grupo Etnográfico da Associação Cultural Recreativa Desportiva de Paredes de Coura assinala os seus 25 anos de actividade permanente (a efeméride será comemorada a 28 de Setembro durante a sua "Festa do Folclore").
Participarão no XVIII Festival os seguintes agrupamentos: Grupo Etnográfico da A.C.R de Paredes de Coura, Grupo Folclórico de S. Paulo de Barroselas – Viana do Castelo, Rancho Folclórico e Etnográfico de Reboreda – Vila Nova de Cerveira; Etnográfico de Vila Praia de Âncora – Caminha, Rancho Folclórico de Ganfei – Valença do Minho, Rancho Folclórico de Paderne – Melgaço, Rancho Folclórico de São Paio – Arcos de Valdevez, Grupo de Danças e Cantares do Neiva – Sandiães – Ponte Lima, Rancho Folclórico de Pinheiros – Monção, e o Rancho Folclórico de Paço Vedro de Magalhães – Ponte Barca.
Do programa, destaca-se ás 15:00 o desfile dos grupos desde o Largo de 5 de Outubro e da Rua do Conselheiro Miguel Dantas até ao Largo de Hintze Ribeiro onde, meia hora mais tarde, terá início o espectáculo. No final haverá um momento de troca de documentação e bandeiras entre o Etnográfico de Paredes de Coura e o Rancho Folclórico de Paço Vedro de Magalhães, pois será em terras barquenses que em 2009 se realizará a XIX edição deste espectáculo de folclore alto-minhoto.
A festa terminará com um arraial minhoto nos jardins da Casa Grande, nobre solar da Vila de Paredes de Coura.
Meus amigos, há um ano exactamente principiava a nossa aventura de publicação quase diária de artigos, fotos, vídeos, recolhas, alertas, e tudo o que diga respeito a Paredes de Coura. Confessamos que começamos quase por curiosidade e brincadeira, mas cedo descobrimos que éramos lidos por bastante público, e especialmente por courenses que se encontram ausente do concelho. Mas antes de mais, deixemos aqui a confissão que a execução de todo o nosso trabalho dá-nos um prazer imenso, pois acima de tudo (e quase de todos) amamos muito PAREDES DE COURA, e em tudo a pretendemos elevar e dignificar, penso que foi isto que fizemos neste nosso primeiro ano de vida.
Para a nossa história registamos que neste dia contamos com cerca de 30 000 visitas, 249 posts e 201 comentários. Não podemos dizer que foram poucos os comentários, mas os nossos leitores podiam ser mais generosos! Será a não participação um mal dos nossos dias? Penso que não, sempre existiu, aliada a um certo pessimismo. É preciso acreditar que isto vai, é preciso ter Fé, adoptando a "máxima" de Aquilino Ribeiro: "Alcança quem não cansa".
A todos os que nos ajudaram a chegar até aqui, que nos apoiaram ou nos criticaram (por vezes a crítica é construtiva), o nosso muito obrigado.
Tal como dissemos há um ano atrás: “ Por Paredes de Coura, sempre por este Território com Alma”.
Rua do Dr. Albano Barreiros, antigo centro cívico de Paredes de Coura, num dia de neve em 1963. Na foto podemos observar a Capela do Divino Espírito Santo, propriedade da Real Confraria, o Hospital da Misericórdia e as casas das famílias Barbosa e Oliveira.
Rua do Dr. Albano Barreiros, em Maio de 2008. É com alegria que vemos a conclusão das obras de restauro e melhoramento dos espaços exteriores da Capela do Divino Espírito Santo, que no passado Verão ouvimos de novo o som do órgão de tubos, e expectantes aguardamos ver de novo a tela, pertencente ao altar-mor, que representa a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e a Virgem Maria (finalmente está a ser restaurada, fomos ouvidos?). Lembramo-nos bem quando dali foi retirada e guardada no coro alto da Capela, estávamos em finais da década de 80 do século XX e a Capela ia sofrer importantes obras de restauro, sendo que a 5 de Maio de 1991, na presença do então bispo da diocese de Viana, D. Armindo Lopes Coelho, o templo após as obras de conservação foi novamente aberto ao culto. Também sempre nos batemos pela remoção do inestético coreto que se situava no seu adro, felizmente foi demolido.
"Alminhas" no lugar de Santa, situam-se próximo do arruamento de ligação ao interior do lugar e do "largo do tanque". Encontram-se embutidas no muro da propriedade do sr. Francisco Barreiro. Como todas as outras "Alminhas" caracterizam-se por um painel cerâmico, neste caso com a pintura de Nossa Senhora do Carmo e do Purgatório.
Continuando a mostrar as representações das freguesias courenses, no Cortejo Etnográfico 2007, assinalamos neste post a presença de Cossourado, com o quadro: "Trabalhos Agrícolas".
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Numa lavrada não podiam faltar os cantares do Alto Minho, vejam o vídeo:
A paróquia de Santa Maria de Paredes (Vila de Paredes de Coura), celebrou no passado dia 18 de Maio, a festa da 1.ª Comunhão.
Devido à chuva que se fez sentir, as procissões de 13 de Maio e do "Corpo de Deus" não se realizaram, ficando a primeira adiada para dia 30 de Maio às 21:00.
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Continuando o nosso trabalho de recolha, onde todas as ajudas são bem-vindas, registamos uma quadra que ouvimos de uma amiga nossa, da freguesia de Paredes. Sendo a "codicha", a crosta que ganham as papas quando ficam sólidas e frias, pensamos que este "dizer" era de alguém que concerteza provou a papa e não quis deixar vestígios, como fala em mãe será concerteza alguma criança que não resistiu à tentação e provou o pitéu antes do tempo. Usamos a foto da Capela de Nossa Senhora da Lapa, em Resende, porque a Ela se refere a "prece": "Nossa Senhora da Lapa, Dai codicha à papa, Vem a mãe da missa, E a papa sem codicha".
No passado dia 10 de Maio, a Casa Courense em Lisboa festejou o seu décimo oitavo aniversário. Fundada em 8 de Maio de
A Casa Courense em Lisboa, presidida por Vitorino Lima Cunha, possui instalações próprias, situadas na Rua General Taborda, na freguesia de Campolide,
Depois do repasto, seguiu-se a actuação de alguns artistas, dentre os quais: Mário Gil (famoso pela música “Caminhos de Portugal) e o acordeonista Tino Costa.
Seguidamente, com a coordenação de José Beja, teve início a “noite de fados” com a presença do elenco do restaurante típico “Os Ferreiras”, propriedade do courense António Ferreira.
No final do espectáculo, a direcção da Casa Courense homenageou António Ferreira por toda a sua ajuda e disponibilidade, com a oferta de um painel cerâmico com os símbolos da Casa Courense e do restaurante típico “Os Ferreiras” (a cujo elenco de fadistas pertenceu o saudoso Fernando Maurício).
Na foto da esquerda para a direita: Vitorino Cunha, presidente da Casa Courense em Lisboa; António Barbosa da Silva, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura; Manuel Carvalho, representante da Casa Courense em Paredes de Coura, e António Pereira Júnior, presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura
Foi com bastante agrado que verificamos a pintura dos muros junto ao túnel rodoviário e ao Centro Coordenador de Transportes. Há algum tempo que careciam de limpeza e novo brilho, julgo que, conforme as possibilidades, outros espaços necessitam do mesmo trabalho: muros do largo de D. Maria Luísa Abreu e Antes (junto à rua de Aquilino Ribeiro), muros do Pavilhão Gimnodesportivo, entre outros...
Parte do largo de Hintze Ribeiro e da rua de Conselheiro Miguel Dantas em 1936. Note-se, do lado esquerdo da foto, a presença do pelourinho nesse local bem como do "lago dos peixinhos" (único elemento que ainda sinto falta. Durante as obras de remodelação urbanística da Vila, em 2003, foi destruído e substituido por uma espécie de fonte luminosa). Na imagem podemos ver a construção de passeios, e ao fundo, encostado ao muro do parque municipal, o antigo fontenário que actualmente se encontra junto à escadaria principal do largo de Hintze Ribeiro (mudado para aí em 2003).
Parte do largo de Hintze Ribeiro e da rua de Conselheiro Miguel Dantas em Maio de 2008.
Corria o ano de 1966, há três anos que tinha sido inaugurada a "nova Matriz", e os católicos de Coura, liderados pelo ,então, padre Nunes de Abreu (honra lhe seja feita, um grande e dinâmico líder), resolvem encerrar em grande o "Mês de Maria". A 31 de Maio de 1966, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, acompanhada de algumas crianças vestidas de anjinhos, foi transportada por uma camião devidamente engalanado, desde a Rua de Dr. Albano Barreiros (defronte da Capela do Divino Espírito Santo) até à "nova" Igreja Matriz.
Nunes de Abreu, o então pároco de Santa Maria de Paredes e arcipreste de Paredes de Coura, junto ao camião que transportou a imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Nesta foto, para além da imagem da Virgem, e das criancinhas, pudemos identificar: Eduardo Sequeira Estrela, chefe da Secretaria de Câmara Municipal de Paredes de Coura; o já citado Nunes de Abreu; a esposa de Eduardo Estrela; Emília Oliveira Barbosa e outras senhoras que colaboravam nas actividades paroquiais.
Paredes de Coura é Terra de Santa Maria!
Exposição de espantalhos, elaborados pelas crianças dos jardins-de-infância, nas ruas e largos de Paredes de Coura.
Dia 3 de Maio de 2008
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Dia 4 de Maio de 2008
Praia Fluvial do Taboão
Também tens os teus encantos,
As tuas histórias de Amor,
Os teus anseios,
Os teus sonhos,
As tuas lutas,
As tuas Esperanças.
Tens os teus escritos,
O teu Canto,
O teu Teatro,
As tuas Festas,
Os teus Amigos,
As tuas Procissões
E ainda,
Escritores, Jornalistas e Poetas
E a tua sensibilidade!
Olhas altaneira o teu Rio,
A tua Praia
Voltada para ti,
Tens o encanto
Da tua Mocidade
E do que pretendes fazer
E fazes!
E és o símbolo
Da luta,
Do voltar da página
Para a mudança
Que apaga a amargura
E dá a Verdade!
Canto a tua Alegria
E a nossa Liberdade!
Maria Luísa O. Maldonado Adães
14 de Maio de 2008
É com muito gosto que publicamos um poema sobre a Praia Fluvial do Taboão, e que foi brilhantemente escrito por Maria Luísa Maldonado Adães, escritora e poetiza, possuidora do blogue: www.prosa-poetica.blogs.sapo.pt
Agradecendo estas lindas palavras, lançamos o desafio para mais poemas e mais escrita sobre o nosso "Território com Alma"
Nicho de Nossa Senhora do Sameiro (Sr.ª da Conceição). Encontra-se embutido na parede lateral da Casa dos "Gonçalves Pereira", na rua do Dr. Albano Barreiros (conhecida como "Calçada da Cadeia").
Este marco de oração, é formado por um conjunto de azulejos representando Nossa Senhora da Conceição do Monte Sameiro, por uma pequena pianha para colocar flores ou outras ofertas, e por um painel de fundo em mármore castanha. Nesse painel está gravado: "Crianças - 1964".
A freguesia de Cunha, como não podia deixar de ser, e muito bem, representou no Cortejo Etnográfico 2007 as afamadas "Papas de Milho-miúdo". Com o cultivo característico nessa freguesia do concelho, o milho-miúdo era (é) utilizado para a confecção das papas de leite. Geralmente na Feira Mostra de Produtos Regionais, que se realiza no mês de Junho, todos podem apreciar este pitéu no stand de Cunha.
Moagem do milho, na pia de pedra com o auxílio do pilão.
Mãos habilidosas preparam as papas de milho-miúdo.
Largo do Visconde de Mozelos, na década de 30 do século XX, com a casa do Visconde (Hotel Central, depois Hotel Bacelar), Igreja Velha e Paços do Concelho. Chamo a atenção para a anterior localização do Pelourinho (do lado direito da foto).
Largo do Visconde de Mozelos - Outubro de 2007
A Associação Cultural de Mozelos representou no Cortejo Etnográfico 2007, uma recriação histórica do ambiente vivido na época do 1.º Visconde de Mozelos.
Armando Alves Araújo, presidente da Associação Cultural Recreativa Desportiva de Mozelos.
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António Pereira Júnior, presidente do Município entrega a lembrança de participação ao presidente da Junta de Freguesia de Mozelos, Manuel Alfredo B. Nogueira.
Exposições permanentes : O Ciclo do Linho Evocações do Mundo Agrícola A Casa Tradicional Sala de Arqueologia Horário de Inverno (15 de Setembro a 15 de Junho) 9.30-12.30 e das 14.00 às 18.00 (de terça a sexta) Sábado e Domingo das 14.00 às 18.00 Encerra às Segundas Horário de Verão (15 de Junho a 15 de Setembro) 10.00 - 12.00 e das 14.00 às 19.00 Sábado e Domingo: 14.00 às 19.00 Encerra às Segundas Localização: Rua de Aquilino Ribeiro, na vila de Paredes de Coura, na antiga "Quinta da Veiga". Tel. 251780122; Fax. 251780120 biblioteca@cm-paredes-coura.pt http://www.cm-paredes-coura.pt *Centro de Educação e Interpretação Ambiental Lugar de Lamas - Vascões Informações: 251780010 Organização: Serviço de Arquivo da Câmara Municipal de Paredes de Coura. Textos: Maria de Fátima Silva Cabodeira. Projecto gráfico: José Paulo Felgueiras da Silva. A mostra dá a conhecer o processo de criação daquela estrutura agrária, durante o Estado Novo, na década de 50 do séc. XX, e a sua posterior actividade, revelando documentos e fotografias inéditas, complementadas por textos explicativos. "A Colónia Agrícola da Boalhosa foi criada pelo Estado Novo, no âmbito da política de reestruturação agrária, conduzida pela Junta de Colonização Interna, que tornou cultiváveis extensas áreas de terreno baldio. Modernizar a agricultura, proporcionar melhores condições de vida às famílias carenciadas e povoar as zonas mais recônditas do país eram objectivos prosseguidos pelo Governo, no intuito de promover o desenvolvimento económico. Seguindo as formalidades legais, o estudo de baldios para colonizar foi desenvolvido a partir de 1948, tendo o projecto de execução sido iniciado em 1952, pelo que em 1957 foram instalados os primeiros colonos na Colónia Agrícola da Boalhosa, com um perímetro de O projecto inicial compreendia dois núcleos, o da Lameira do Real (com implantação em Arcos de Valdevez e Monção) e o de Vascões, constituído por 15 habitações geminadas, com capacidade para acolher 30 "casais agrícolas", complementado por outros equipamentos, designadamente a escola primária e a residência do professor – actuais instalações do Centro de Educação e Interpretação Ambiental do Corno de Bico (CEIA) -, o forno comunitário, um posto médico e uma capela, sendo que estes dois últimos nunca se chegaram a construir por falta de financiamento. Após uma árdua e intensa actividade de exploração dos campos, que levou à criação da «Sociedade dos Agricultores da Boalhosa, Lda» - encarregue de gerir, por ordem de volume de comercialização, a produção de batata de semente, a pecuária de carne e leite, o centeio e o milho – a referida Colónia Agrícola foi extinta pelo Decreto-Lei n.º 482/88, de 26 de Dezembro, tendo as propriedades ficado na posse definitiva dos colonos mediante a sua aquisição ao Estado." Painel em Lamas-Vascões
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