A equipa de catequese da paróquia de Santa Maria de Paredes (Vila de Paredes de Coura) organizou no passado dia 23 de Fevereiro, uma festa de carnaval composta por um desfile, um concurso de máscaras e um baile.
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Pelas 22:00, dezenas de foliões concentraram-se na Rua de Dr. José Gomes Moreira (frente ao Centro Cultural), iniciando-se alguns minutos mais tarde o corso carnavalesco.
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Uma verdadeira enchente, assistiu nas ruas da Vila à passagem do desfile, onde não faltavam os mais variados disfarces a par de uma ou outra representação de sátira social.
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O Largo de Visconde de Mozelos recebeu os restantes pontos do programa, ou seja, o baile animado pelo grupo musical "JUNIOR'S" da freguesia courense de Porreiras;
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e o concurso de máscaras (participações individuais e em grupo), com mais de duas dezenas de participações.
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O júri composto por António Esteves (Município), Joaquim Lopes (Junta de Freguesia) e David Saraiva (Equipa Arciprestal de Catequese) atribuiu aos “Druidas” o primeiro prémio, o segundo à “Tribo” e o terceiro ao casal “Pato Donald e Margarida”.
A Festa de Carnaval foi apoiada pelos pais das crianças que frequentam a catequese, por alguns comerciantes e empresários locais, e pelo Município e Junta de Freguesia de Paredes de Coura.
A organização pondera, introduzindo alguns ajustes e modificações, uma segunda edição desta iniciativa carnavalesca em 2010.
"As crianças das escolas de Paredes de Coura desfilaram pelas ruas da vila, divertindo-se e vivendo "à parte" da polémica que envolveu os professores a propósito da realização do corso infantil. Cor e alegria não faltaram nas máscaras e rostos das crianças, que,assim, tiveram oportunidade de viverem o Carnaval e mostrarem os seus trabalhos à população."
in JORNAL ALTOMINHO N.º 748, página 10 - 26 DE FEVEREIRO DE 2009
Por ocasião da solenidade das XL horas, que decorrem até amanhã na Capela do Divino Espírito Santo, publicamos uma imagem de uma das fontes do escadório situado no adro desse templo. Trata-se da fonte do pelicano, ave que simboliza a Igreja (em tempos idos acreditava-se que o pelicano alimentava com o próprio sangue os seus filhotes, em analogia com a Igreja).
Uma procissão noutros tempos, na rua do Conselheiro Miguel Dantas, com a Casa do Couçoeiro ao fundo. O cortejo litúrgico era acompanhado por soldados da GNR, e na dianteira seguiam as crianças da "Cruzada Eucarística".
Encerramos com este artigo, a fotorreportagem do Cortejo Etnográfico, que se realizou no dia 11 de Agosto de 2007, aquando as Festas do Concelho de Paredes de Coura. De bastante qualidade, será difícil igualar essa edição porém, desejamos vivamente que se promova este número nas festas do presente ano, para recordarmos, e principalmente transmitirmos as nossas tradições do Alto Minho.
A Vila de Paredes de Coura representou os “Serões de antigamente”.
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Num serão, com a ajuda dos vizinhos, num mutualismo ainda hoje existente em terras de Coura, podia-se debulhar o milho.
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Mãos experientes a sedar e espadelar o linho.
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Os trabalhos do linho requeriam ainda que fosse fiado, passando depois pelo sarilho, até ao novelo. Para além da fiada do linho, os serões também eram aproveitados para bordar, tecer e costurar alguns tecidos.
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No intervalo desses trabalhos, bem como no final, não podiam faltar os petiscos, principalmente os produtos derivados do milho (broa, bolo do tacho, e em casas mais abastadas: papas e biscoitos de milho), ou não fosse Paredes de Coura conhecida noutros tempos como "Celeiro do Minho".
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Depois da labuta, vinha a diversão, com os cantares e as danças alto-minhotas.
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Mas eis que, na casa onde decorria a fiada, as brasas da cozinha fizeram das suas, e um incêndio começou a deflagrar perante o pânico de todos. Tocando a rebate, os sinos da velhinha Igreja Matriz, deram o alerta aos populares da freguesia e aos valorosos soldados da paz, que com a ajuda de uma bomba braçal conseguiram extinguir o fogo.
Esta recriação foi um dos quadros mais aplaudidos e apreciados do cortejo.
António Pereira Júnior, presidente da Câmara Municipal, saúda Joaquim Felgueiras Lopes, presidente da Junta de Freguesia de Paredes de Coura, que liderou a organização do quadro etnográfico que representou a sede de concelho.
Recentemente, foi efectuado um protocolo entre o Município de Paredes de Coura e a Future Fuels, empresa sedeada na freguesia limiana de Arca, para recolha de óleos alimentares usados nos estabelecimentos de ensino, centros de dia e juntas de freguesia de Paredes de Coura.
Segundo dados recentes, um litro de óleo usado pode poluir até dois milhões de litros de água, o que é realmente assustador a nível ambiental. De ora em diante, os courenses poderão contribuir para o fim dessa poluição dos solos e das águas, com o depósito de óleos alimentares usados em bidões adequados. Este procedimento protege o ambiente do efeito poluidor dos óleos alimentares, que geralmente são despejados nos esgotos. Os líquidos depois de recolhidos pela empresa responsável serão submetidos ao tratamento necessário (filtragem e centrifugação), e posteriormente, encaminhados para as unidades licenciadas para produção de biodisel (gasóleo verde, não poluente).
Nas freguesias de Bico, Cristelo e Vascões, os depósitos encontram-se instalados nos respectivos Centros de Dia, o mesmo sucedendo no Centro de Convívio de Cerdeira, na localidade de Cunha.
Em breve serão colocados oleões nos seguintes locais: Centro de Dia de Coura (São Martinho); Centro Social de Cossourado; antiga escola primária de Ferreira (Organismo Utilitário de Solidariedade e Apoio Mútuo–OUSAM); Sede da Junta de Freguesia de Formariz; antiga escola primária de Infesta; jardim-de-infância de Insalde; sede da Junta de Freguesia de Rubiães (instalações do OUSAM); e na sede do concelho, junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntários.
Por um futuro melhor, com menos poluição e mais ambiente, apela-se à participação de todos neste programa de reciclagem!
Tal como acontece há décadas, uma vez mais, os lares de Paredes de Coura foram visitados pelo Grupo de Cantares de Janeiras do Sporting Clube Courense. Aqui deixamos uma saudação a todos os seus membros, pois sabemos que não é fácil a entrega durante um mês a esta iniciativa.