Próximo sábado, dia 30 às 21:15 na RTP1.
Documentário filmado em parte no nosso concelho, e retratando uma das mais ilustres figuras do passado courense: Padre Casimiro Rodrigues de Sá, o Abade de Padornelo.
Vide: http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=26951&e_id=&c_id=1&dif=tv
Não é só o centenário da República que Paredes de Coura assinala. A 12 de Outubro de 1910, poucos dias apôs a implantação da República e da sua proclamação em Terras de Coura, foram trasladados para um novo jazigo os restos mortais de Miguel Dantas Gonçalves Pereira. Por tratar-se de tão ilustre personalidade, para alguns, o maior courense, não foi de estranhar o numeroso cortejo cívico que, então, desde a vila de Paredes rumou até ao cemitério de Formariz, para assistir à solene mudança, bem como a uma missa por alma do Conselheiro falecido havia 5 anos (8 de Junho de 1905). Pelos tempos que se viviam, e pela amizade entre ambos, também não causou supressa que o discurso elogioso a Miguel Dantas fosse proferido pelo padre Casimiro Rodrigues de Sá, que dois dias antes tomara posse como presidente da Comissão Municipal Republicana Administradora da Câmara Municipal de Paredes de Coura. Tal como na anterior edição do NC, socorremo-nos de uma fotografia que nos foi enviada pelo nosso amigo dr. Manuel Machado Sá Marques, bisneto de Miguel Dantas e neto de Bernardino Machado (aconselhamos a visita ao seu blogue dedicado ao avô Bernardino e família: http://manuel-bernardinomachado.blogspot.com). A imagem que publicamos data de 1894, e o Conselheiro encontra-se com duas netas ao colo, no direito, Rita Olímpia (mãe do dr. Sá Marques) e no esquerdo, Maria Francisca. Porque diversas pessoas nos têm questionado sobre a relação familiar de Miguel Dantas, Bernardino Machado e Aquilino Ribeiro, passamos a elucidar os nossos estimados leitores: do primeiro matrimónio de Miguel Dantas, com D. Bernardina Maria da Silva, nasceu D. Elzira Dantas (uma senhora com uma biografia tão rica e tão esquecida por nós…) que por sua vez casou-se com Bernardino Machado. Mãe de 19 filhos, viu a sua descendente D. Jerónima Rosa (conhecida por D. Gigi) contrair matrimónio com o notável escritor Aquilino Ribeiro. Miguel Dantas era sogro de Bernardino Machado, e este último desempenhava igual papel relativamente a Aquilino Ribeiro.
in Jornal Notícias de Coura, edição n.º 171, 19 de Outubro de 2010
Cumprindo a tradição, a festa em honra de Nossa Senhora do Rosário, que se realiza sempre no início do mês de Outubro no Lugar de Lamamá, completou o período das festas e romarias concelhias. Este ano os festejos sofreram com o mau tempo que se fazia sentir, principalmente no domingo dia 2 de Outubro. Terminada a festa mais cedo do que o previsto, não se realizou a procissão solene, a arrematação de produtos das colheitas e outros, a actuação do conjunto “Irmãos e Amigos” de Infesta, e o arraial de sábado, com a presença do conhecido conjunto monçanense “Roconorte, não foi além da meia-noite.
Mas nem tudo são tristezas, e a edição deste ano das festas de Lamamá ficou marcada pelas obras que se realizaram no adro da capela, tantas vezes por nós pedidas nestas páginas. Os trabalhos promovidos pela comissão de obras consistiram no seguinte: anulação das escadas laterais do lado direito e transformação dos dois patamares do adro num só (aumentando o seu tamanho), colocação de lajes em granito no adro e nas escadas, bem como de um gradeamento em inox, pintura dos muros, e construção de um nicho com a imagem de Nossa Senhora do Rosário no muro do adro junto ao caminho municipal.
Capela e área envolvente ficaram bastante favorecidos com estes melhoramentos, que vieram embelezar ainda mais o Lugar de Lamamá. São exemplos que devem ser seguidos, às vezes são estas obras de pouca monta que fazem toda a diferença.
in Jornal Notícias de Coura, edição n.º 171, 19 de Outubro de 2010
Amigo leitor, vem daí comigo para uma viagem diferente, ao longo de décadas, com várias etapas, um só percurso! Vem daí conhecer melhor a vida de Bento Macedo, mestre de concertina, e também da terra que o viu nascer. Vem daí à freguesia de Vascões, ao lugar histórico da Giesteira!
«(…) Mas é certo, que por mais que os olhos queiram procurar outros assuntos, eles não deparam senão com essa luxuriosa natureza, fecundada e boa, que instintivamente nos recorda todas as felizes abundâncias da propriedade, as eiras cobertas pelo milho, os rebanhos nédios, os frutos saborosos, o leite puríssimo, os linhos corando sobre a relva húmida dos prados. É isto o que é e sempre foi Coura. (…)» in Vieira, José Augusto; “O Minho Pitoresco”
Bento Fernandes Macedo, nasceu a 26 de Abril de 1950, no lugar da Giesteira, freguesia de Vascões, concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo. Pelo que conta nas suas histórias, não foi muito longe da introdução que inicia este texto, que conheceu todo o concelho de Paredes de Coura. Hoje já não é bem assim, fruto do tempo e do progresso. Mas para sua felicidade, o lugar onde nasceu ainda está muito bem conservado, cabe-te a ti, leitor, fazer uma visita á Giesteira, e de lá admirar o mais lindo carvalhal da Europa, deixa-te envolver pela natureza, aproveita todos os segundos neste “ Éden “ perdido. Talvez fruto desse ambiente, nasceu e viveu neste lugar, uma personagem histórica conhecida ainda hoje como o Padre Giesteira, ou sábio da Giesteira (Séc.XVII). Devido ás suas múltiplas virtudes, e ao seu dom de notável orador sagrado, conseguiu protectorado para a sua casa e para o seu lugar. Quase até aos dias de hoje, a Giesteira gozou desses privilégios, como costuma contar Mestre Bento, ninguém entrava ou passava por lá, sem antes pedir licença, ficando também este lugar a ser refúgio de foragidos, de pobres, de desprotegidos. Vai à Giesteira leitor, descobre a casa do Sábio, vai ver a Capela da Sr.ª da Conceição, vai ver as casas, os alpendres, os palheiros, onde na infância Mestre Bento convivia com os pobres que por lá se alojavam, e com eles comia da marmita de alumínio, a pobre refeição de bocados de pão esmigalhado com água. Outros tempos…! Desde a infância, Bento Macedo, ficava entusiasmado com os sons das concertinas, pedindo aos tocadores da época que o deixassem experimentar. O resultado foi o rápido assimilar das notas soltas, próprias desse instrumento musical.
A primeira concertina
Aos nove anos de idade foi-lhe oferecida uma velha concertina, por um amigo de seu pai, vindo de Lisboa, que passava férias na Giesteira. Imagina leitor, a cara de felicidade daquele menino! Num passado já longínquo, realizavam-se em Vascões, grandiosas festas em honra de Stº António. Bento recorda com saudade desses tempos, onde não faltavam os bailaricos, e onde se reunia uma grande multidão de forasteiros, ainda hoje se canta uma música própria dessa romaria. Era também no adro da Capela dedicada àquele Santo que se dava anualmente a uma prática tradicionalista: reza a história, que no dia da Espiguinha, armava-se um baloiço, num carvalho do adro. Quem lá se balouçasse ficava protegido durante todo o ano de maleitas da cabeça. Em 1958, dá-se nas terras de Coura, o ressuscitar das festas concelhias, e logo se efectua um concurso de ranchos folclóricos. Várias foram as freguesias que se apresentaram a concurso, entre as quais Vascões, e a vizinha freguesia de Bico, cada qual com o seu bairrismo típico! Devido à semelhança das suas músicas, danças e trajes, resolveu-se em 19 de Março de 1959, unir-se esforços, sendo assim, houve a união das duas freguesias num só agrupamento, que tomou o nome de “ Grupo Folclórico Camponês de Bico “, o qual ao longo dos anos levou bem longe o nome de Paredes de Coura. Este agrupamento era considerado por todos como um dos melhores a nível nacional, e chegou a conquistar diversos primeiros lugares em concursos folclóricos, dentro e fora do concelho. Deves estar a interrogar-te acerca da designação de “ camponês “, mas é de fácil explicação: foi-lhe dado esse nome porque, a maioria dos seus elementos trabalhava na actividade agrícola, principal actividade do concelho de Coura naquela altura, chegando mesmo a ser conhecida como “ Celeiro do Minho “. Aos onze anos de idade, o menino Bento começou a tocar ao lado dos tocadores do Grupo Folclórico Camponês de Bico, e, no intervalo dos espectáculos, tocava sozinho umas modinhas para deleite do público. Eram tempos em que se ouviam músicas tais como: o Vira de Roda, os passos Manuel da Horta, Laurentina, a Chula do Salto (Bento ainda se lembra dos mais antigos a ensinar a dança desta música, durante um dos muitos ensaios do agrupamento), a Serrinha (com a sua letra dedicada ao Monte de Corno de Bico: Ó serra, serrinha/ Do alto da serra/ Tu és a mais linda/ Cá da nossa terra), entre muitas. Duas delas leitor, porque acho importante, e porque estão incluídas no seu trabalho discográfico, vou explica-las pormenorizadamente. Lembras-te quando falei da união das freguesias? Pois bem, nessa altura (1959) foi criada uma música para apresentação em palco, que era a Marcha do Alto-Coura, música essa que anda um pouco esquecida! A segunda música de que te falo é a Chula do Maia, bastante conhecida a nível concelhio, mas pouco fora dele. Esta música é caracterizada pelo forte timbre de voz feminino e pelo prolongamento quase exaustivo da voz durante a entoação das quadras, ora isto deve-se, caro leitor, à necessidade das pessoas antigamente se comunicarem de campo para campo, de monte para monte, o que levou a esta, tão particular, Chula do Maia. Durante as gravações do seu trabalho discográfico, contavam-me as Sras. cantadeiras, “Maria e São do Costa”, respectivamente mãe (86 anos) e filha, que aquando das gravações do antigo Grupo Camponês, nunca a Chula do Maia foi gravada por dificuldade dos técnicos em registar adequadamente esta música tão característica do Alto-Coura.
Mestre Bento ensina
Mas voltemos à vida de Bento. A adolescência e mocidade, foi fértil em bailes de aldeia, ao som das concertinas, pelo que adquiriu um óptimo reportório de música tradicional. Durante esses bailaricos, fez dançar muitos da sua geração, e não só, também conseguiu captar números musicais bastante interessantes, que ainda hoje presenteia a quem o ouve. Fala muitas vezes da coreografia da música “Baião da Ana “. Era ainda um jovem adulto quando, como muitos portugueses, foi cumprir o serviço militar obrigatório em África. Este é um episódio, que não o vemos muitas vezes recordar. Depois da vinda do Ultramar, continuou a servir o Folclore, e em Agosto de 1975, quando surge o Rancho Folclórico de Cristelo, actualmente extinto, Bento Macedo começou a fazer parte da sua tocata. Mas, o seu bairrismo falava mais alto. Quando em 1982 se fundou a Associação Cultural Recreativa de Vascões, de onde nasceu o Grupo Folclórico do Alto-Coura, Bento Macedo assumiu a função de tocador, que se prolongaria por 21 anos. Deste agrupamento tem muitas recordações, como sendo as muitas actuações, os bons momentos de convívio e algumas gravações conjuntas com outros tocadores. Em 2000, amigo leitor, deu-se um importante episódio, tanto na vida de Bento, como, e arrisco-me a dizê-lo, na História do concelho, com a disponibilidade do Mestre de transmitir os conhecimentos de concertina. Hoje em dia, mestre Bento percorre várias localidades do concelho, e não só, para dar aulas de concertina em diversas associações culturais, tendo já um número significativo de aprendizes de todas as idades, com um grau de aprendizagem elevado. A Mestre Bento se deve o ressuscitar de velhos toques de concertina em Paredes de Coura. Há muito que era desejo de Mestre Bento, gravar um trabalho discográfico. Com a ajuda de alguns alunos, de Mário Correia do Centro de Música Tradicional de Sendim e da editora Sons da Terra, a 8 de Março de 2003, ficaram registados 13 temas. A 14 de Fevereiro de 2005, num ambiente de grande festa, Bento Macedo viu o sonho tornado realidade, com o lançamento público do seu CD, actualmente esgotado. Termino. Quanto a ti leitor, não fiques por aqui: vai conhecer a Giesteira, vai descobrir a maravilhosa paisagem da Área de Paisagem Protegida do Corno de Bico. Aproveita e passa pelo lugar de Aldeia, onde habita Mestre Bento, vai conhecê-lo, ouve as suas histórias, ouve as suas músicas…
Eduardo Cerqueira [texto] - Artigo publicado na revista Tempo Livre n.º 172
Recriação, no passado sábado dia 9 de Outubro de 2010, do acto da Proclamação da República pelo actor António Durães na varanda dos Paços do Concelho de Paredes de Coura, e no cenário de uma feira de produtos locais, com a participação do Agrupamento Território Educativo de Coura, EPRAMI - Escola Profissional do Alto Minho Interior, Santa Casa da Misericórdia, OUSAM, Centros Sociais e Paroquiais, Bombeiros Voluntários, Banda Musical de Monção, Associações Culturais e população em geral.
As II Jornadas Micológicas do Corno de Bico, realizar-se-ão de 6 a 7 de Novembro de 2010, em Paredes de Coura, nesta segunda edição, subordinadas ao tema: "Os Cogumelos, Produção, Utilizações e Gastronomia".
Com a organização deste evento, que contará com a presença de especialistas, investigadores e produtores na área da Micologia, pretende-se genericamente promover os recursos turísticos, as paisagens e o património natural do concelho de Paredes de Coura e da Paisagem Protegida do Corno de Bico, bem como promover o potencial dos cogumelos, quer em termos gastronómicos, quer para outras utilizações e mostrar aos participantes a viabilidade do sector em termos produtivos nas mais variadas áreas que envolvem a micologia.
Serão propostas aos participantes actividades diversas como comunicações subordinadas ao tema das jornadas, percursos micológicos, oficinas de identificação e catalogação de espécies, exposição viva das espécies presentes na Paisagem Protegida do Corno de Bico, oficina de produção caseira de cogumelos e de gastronomia micológica. Estas II Jornadas culminarão com um almoço convívio de encerramento no qual os cogumelos serão reis à mesa.
Neste Certame será igualmente realizada uma oficina de Gastronomia Micológica, intitulada “Cardápio Micológico de Paredes de Coura”.
Esta actividade é dirigida exclusivamente aos restaurantes do concelho e tem como objectivo proporcionar aos participantes alguns conhecimentos ao nível da gastronomia micológica, entendida como factor de diferenciação, para que aqueles possam apresentar regularmente nos seus cardápios pratos confeccionados à base de cogumelos.
Com um vasto programa todos os interessados poderão participar em todas as actividades.
Para o esclarecimento de dúvidas poderão contactar a organização do evento pelo e-mail: jornadasmicologicas@cm-paredes-coura.pt ou pelo telefone: 251 780 162.
Informação Completa em:
PASSAGEM DE PEÕES INVISÍVEL, SEMÁFOROS DESLIGADOS E DEGRADAÇÃO DAS LOMBAS
Quando fomos alertados para o estado de conservação da passadeira da Rua Padre Casimiro Rodrigues de Sá, frente ao “Café Alto Minho” e próxima do cruzamento da Volta da Quinta, sinceramente nunca pensámos encontrá-la em tão mau estado, estando quase imperceptível a sua pintura no piso. Não fosse a sinalética vertical e o que resta das lombas (duas ou três peças diga-se em abono da verdade), desconhecia-se que ali existe uma passadeira.
Desde sempre nos manifestámos contra a solução encontrada para o chamado cruzamento da Volta da Quinta, local de encontro das estradas dos lugares de Lamamá e de Santa com a Rua do Padre Casimiro Rodrigues de Sá (E.N. 301). Ontem como hoje afirmamos que a colocação de semáforos foi uma má opção, também pelo facto de muitas vezes estarem avariados e desligados, como acontece actualmente. A construção de uma rotunda seria a solução ideal, requalificando-se assim uma das entradas da sede de concelho.
Mas perante a situação actual, ao menos pede-se que tudo esteja em condições que permitam a segurança de peões e veículos. Porque é melhor prevenir que remedir, e visto aquele local ser atravessado por dezenas de peões, especialmente crianças e adolescentes que frequentam a E.B. 2,3/S de Paredes de Coura, é necessário proceder quanto antes à pintura da passadeira.
Antes que acontece algum acidente inadiável.
in Jornal Notícias de Coura, edição n.º 170, 05 de Outubro de 2010
Dia 24 de Outubro de 2010
11:00 – Missa na Igreja Paroquial de São Paio de Mozelos
12:00 – Almoço Convívio na Escola EB 2,3/S de Paredes de Coura (inscrições junto dos directores da ACRDM) *
15:00 – Entrega de Diplomas de Sócios Honorários:
15h30 – Início do V Encontro de Grupos na Sede Social da ACRDM (Lugar de Lama - Mozelos):
Organização: Associação Cultural Recreativa Desportiva de Mozelos - Paredes de Coura
Bilheteira:
Almoço: 12,5€ não sócios / 10 € sócios
Encontro de Grupos: 1€ não sócios / 0,50 € sócios
*Ementa do Almoço: Sopa, Rojoada/Arroz de Sarrabulho, Vinhos, Sumos, Águas e Sobremesa
Homenagem do Concelho
8 de Outubro 2010
No âmbito das comemorações do centenário da implantação da República, na tarde de 8 de Outubro, vai ser descerrada uma placa comemorativa no Palacete de Mantelães. A placa há-de lembrar às gerações vindouras a importância daquele que foi o lar do Conselheiro Miguel Dantas. Mais tarde, de 1940 a 1942, ali viveu seu genro Bernardino Machado, Presidente da República em duas ocasiões. A fotografia que reproduzimos, do Palacete de Mantelães, foi-nos gentilmente cedida pelo Dr. Manuel Machado Sá Marques, neto de Bernardino Machado.
in Jornal Notícias de Coura, edição n.º 170, 05 de Outubro de 2010
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