Um sonho tornado realidade
Viveram-se momentos de grande emoção, no passado dia 6 de Outubro, aquando a inauguração da sede social da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Paredes de Coura (ACRDPC), por ser a concretização de um objectivo da colectividade desde a sua fundação em 1976, ou seja há 37 anos que a ACRDPC andava de casa em casa (emprestadas) e com o espólio espalhado pelos domicílios dos directores, alguns deles infelizmente já desaparecidos fruto de várias adversidades.
O novo espaço cultural da Vila situa-se no Largo Hintze Ribeiro, junto ao acesso pedonal de ligação dessa zona à Avenida Cónego Bernardo Chouzal.
Perante os associados, elementos e amigos da ACRDPC, as instalações foram benzidas solenemente pelo padre Eurico Pinto, auxiliado pelo arcipreste padre Fernando Nogueira.
De seguida, foi descerrada a lápide comemorativa da efeméride, pelo presidente da Câmara Municipal, António Pereira Júnior, e procedeu-se à assinatura do protocolo de cedência de instalações entre o Município e a ACRDPC. Usaram da palavra, o presidente da Assembleia Geral da ACRDPC, Eduardo Daniel Cerqueira, o presidente da Câmara Municipal, António Pereira Júnior, e Francisco Silva e Sousa, presidente da direcção da ACRDPC. Seguiu-se a entrega de lembranças a todos os convidados, onde se incluíam o novo presidente do Município, Vítor Paulo Pereira, e a vereadora Alexandra Marinheiro, cujo trabalho enquanto autarca foi muito enaltecido por Francisco Sousa.
Em ambiente familiar, e de pura identidade associativa, foi saboreado um lanche, ofertado por todos os membros da ACRDPC, ao que se seguiram os momentos musicais proporcionados pelo Duo “David e Ângela”, e por um grupo de elementos do Grupo Etnográfico. Já que falamos nesta secção da ACRDPC, sem dúvida a mais participada, não poderia haver melhor prenda pelos seus 30 anos de existência.
Não terminamos sem endereçar um abraço a Francisco Sousa e seus colegas de direcção por todos os esforços que passaram para concretizar a velha aspiração da ACRDPC.
Fazemos votos que sejam felizes na sua casa nova, esperamos pelas vossas iniciativas, cá estaremos para as noticiar.
Artigo de José Sousa, publicado no Jornal Notícias de Coura, de 22 de Outubro de 2013
"Segundo a lenda, dois pastorinhos guardavam ovelhas no Monte de Santa Marinha num local que se situa nos limites dos lugares de Veiga e Carreiros.
O calor era abrasador e os pastorinhos, que eram irmãos, viviam conjuntamente com a mãe, em extrema pobreza. De tal modo assim era, que há muito não coziam pão, visto que o forno se encontrava já cheio de silvas, o que era sinal de não utilização.
A mãe era muito devota e transmitiu aos filhos a inabalável fé que possuía, o que fez com que na altura, cheio de sede e de fome apelassem a Deus na convicção de que seriam ajudados.
Com efeito, apareceu-lhes Nossa Senhora, o que fez com que os meninos ficassem atónitos por uns momentos, o que seria aliás natural. Ajoelharam e repetiram as preces.
Então Nossa Senhora introduziu um punho fechado numa rocha no sentido vertical e do orifício correspondente brotou água. Com efeito, o orifício parece ter marcas de nós de dedos e ajusta-se perfeitamente à introdução de uma mão humana e a fonte, até hoje nunca secou.
Após terem saciado a sede, os pastorinhos, que se encontravam famintos (a sede é mais difícil de suportar do que a fome) suplicaram a Nossa Senhora, cheios de fé, que lhes matasse a fome.
Nossa Senhora disse-lhes então que fossem para o seu casebre que encontrariam pão no forno, o que eles após agradecerem ajoelhados, de imediato fizeram.
Lenda publicada nos dados históricos relativos à freguesia de Ferreira, no livro das Festas do Concelho 1985
As fotos que ilustram este artigo são referentes à participação de Ferreira no Cortejo Etnográfico das Festas do Concelho 2012
Dia 15 de Outubro (terça-feira), pelas 15:00, no salão nobre dos Paços do Concelho de Paredes de Coura
Dia 13 de Outubro| Domingo | Mozelos - Paredes de Coura
8.º ENCONTRO DE GRUPOS DE MÚSICA TRADICIONAL PORTUGUESA
11:00 – Missa pelos sócios vivos e falecidos (Igreja Paroquial de São Paio de Mozelos)
12:00 – Almoço convívio na Escola E.B. 2,3/S de Paredes de Coura (inscrições junto dos directores da Associação)
15:00 - Entrega de diplomas aos sócios honorários
15:30 – 8.º Encontro de Grupos na Sede da Associação Cultural de Mozelos:
Para mais informações contactar: Armando Alves Araújo - 965 331 030
Festa de Nossa Senhora de Fátima e de Nossa Senhora da Piedade
Como é habitual oito dias antes das festividades decorreu a chamada “Procissão da Muda”, esta procissão decorre sempre no domingo antes da festa, e consiste em levar a Senhora da Piedade e a Senhora de Fátima para a Capela da Lapa, onde permanecem até sábado à noite. Esta “Procissão da Muda” é sempre acompanhada por imensas pessoas, sendo que uma boa parte vem agradecer à Senhora da Piedade alguma ajuda que receberam num momento de aflição.
Durante a semana que antecede as festividades decorreram todos os dias as novenas preparatórias para a festa. Após quatro dias de novena na Capela da Lapa, realizaram-se na igreja paroquial os atos religiosos que antecedem estas festividades. Assim foi no passado dia 30 de agosto à noite que começaram as tradicionais festas da Piedade. Eram 22:30 quando o Grupo JÚNIOR’S deu início a festa. Nesta noite o recinto encheu, e assim todos dançaram até ao final da noite ao som destes jovens das Porreiras.
Sábado dia 31 de Agosto deram início a festa bem cedo, eram 8:00 horas da manhã quando se fez sentir a alvorada com salva de morteiros e o som dos bombos encheu o recinto. Em seguida alguns membros da comissão de festas deslocaram-se no habitual “passeio” com os gaiteiros pela freguesia e também pela Vila, de forma a angariar mais alguns fundos e também alegrar a população. Este ano a festa contou com o Grupo de Bombos de Santo André Amarante, que já marca presença nestas festividades a alguns anos. Depois do “passeio” e de irem a casa dos membros da comissão de festas tocar a habitual “musiquinha” de agradecimento pelo trabalho prestado, dirigiram-se à igreja paroquial. Pelas 12:00 horas foi lançada uma partida de fogo como já é costume desta festa. Já da parte da tarde e como é habitual as pessoas vão chegando ao recinto para o tradicional jogo do chavelho, jogo este que conta sempre com bastantes apoiantes. Ao início da noite saiu da capela da Lapa a tradicional Procissão de Velas, procissão esta que “devolve” a Senhora da Piedade a sua casa, esta procissão termina na igreja paroquial com um sermão em honra da Sra. da Piedade. Pelas 22:40 horas deu início ao arraial noturno o Grupo Roconorte. O recinto começou logo a encher-se e rapidamente se tornou pequeno para tanta gente. Este dia é esperado ansiosamente durante todo o ano, os mais idosos juntam-se nos coretos, pois ali dançam sem apanhar pó e veem tudo o que acontece durante a noite, e isto já se repete há muitos anos, os mais jovens dançam em frente ao conjunto até ao fim e claro mesmo aqueles que nunca dançam na festa da terra dão sempre o ar da sua graça. Era 1:00 hora quando ocorreu a grande sessão de fogo-de-artifício. De seguida o grupo iniciou a segunda parte, é certo que as pessoas de mais idade dizem que a segunda parte dos arraiais é para os mais jovens mas surpreendentemente este ano até os mais idosos dançaram a “nossa” música como carinhosamente eles nos dizem. O arraial durou até as 3:30 da manhã sempre com bastante gente.
Já na manhã de domingo e como é de praxe a comissão de festas vai até à vila fazer a famosa entrada das bandas, este ano com a Banda de Revelhe de Fafe e a Banda de Golães de Fafe. Depois da entrada na vila trouxeram-se as bandas para o recinto da festa onde se fez uma “nova” entrada, e mais uma vez maior parte da população que se encontrava na vila deslocou-se já para o recinto. É com enorme prazer que ano após ano vemos o número de pessoas a aumentar na entrada das bandas, alguns sem dormir outros com poucas horas de sono mas o que é certo é que a população de Resende não falha. É claro que aqui vemos gente de outras freguesias o que nos deixa muito contentes e desde já agradeço a todas as pessoas que logo de manhã nos acompanharam. Depois da tradicional entrada das bandas seguiu-se o início das atuações das mesmas. Como o domingo ainda ia a meio pelas 11:00 horas iniciou-se a missa, este ano com Missa Campal. Tudo foi organizado ao mais pequeno pormenor pela comissão de festas e alguns ajudantes, ninguém ficou ao sol e todos tinham lugar para se sentar, pois num dia de tanto calor todos necessitavam de um lugar à sombra para assim assistirem atentamente à eucaristia. Todos ficaram surpreendidos com esta iniciativa da missa campal e o que é certo, é que a missa teve mais gente do que se fosse na igreja, podemos assim dizer que se viveu um ambiente de grande harmonia e fé este ano na missa da festa.
Pelas 15:00 horas deu-se início a procissão esta contou com seis andores, figurado, bandeiras das confrarias e tudo o resto que é habitual. No início da procissão este ano a comissão de festas decidiu mandar as mordomas da festa trajadas a rigor, já não se usava há muitos anos, mas este ano pensamos que as tradições não se devem deixar morrer e por isso fomos buscar ao fundo do baú os tradicionais trajes de mordomas.
A procissão é sempre bastante grande pois todos os que estão no recinto a acompanham, quer ajudar, quer como devotos, e como já é habitual está a procissão a chegar a Lapa ainda os devotos vem a entrar no cruzamento na estrada nacional, foi de facto uma procissão muito extensa e muito bonita.
Depois da procissão seguiu-se o habitual concerto das bandas e claro o tradicional bazar. Pelas 20:30 horas ocorreu a tradicional despedida das bandas e se o recinto já estava bem composto durante toda a tarde a esta hora encheu por completo, é fantástico o apoio que todos os anos a comissão de festas de cada ano recebe nesta hora, é muito gratificante para quem trabalha durante todo ano para esta festa, coisa que não é fácil e muita gente não o sabe, e principalmente nos dias de hoje, chegar ao domingo à despedida das bandas e ver tantos sorrisos no rosto, ouvir tantas palavras bonitas vindas de fora é realmente muito bom. Assim decorreu a tradicional oferta dos ramos às bandas por parte das mordomas e em seguida a despedida das mesmas.
A festa não poderia ter corrido melhor, S. Pedro esteve do nosso lado, foram inúmeras as pessoas que ajudaram a comissão de festas sem pedir nada em troca, porque já diz o ditado onde tudo ajuda nada custa. É claro que não poderia terminar sem agradecer a todos os que tiveram presentes, aqueles que ajudaram a comissão de festas todo o ano e claro um obrigado a todos os que de uma forma ou de outra contribuíram para esta festa. Parabéns à comissão de festas, e para a nova comissão de festas muita sorte.
Artigo e fotos enviados por Cláudia Carmo e publicadas no jornal “O Coura”
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