Embora um pouco fora de tempo, pensávamos publicar estas imagens por alturas da Páscoa, recordamos e damos a conhecer um utensílio de cozinha, qual relíquia, que fez parte do nosso imaginário de infância. Bastante usado, já com alguns remendos, este utensílio, manejado por mãos sábias e entendidas, deu forma a milhares de biscoitos de milho de Coura.
Depois de preparada, a massa era depositada no cilindro, e após ser pressionada pelo rolo de madeira (colocado abaixo do ombro da doceira, empurrado em sentido descendente, enquanto as mãos seguravam o cilindro de metal), saía para o tabuleiro sob a forma característica de um S.
Realço a placa do orifício de saída, sob a forma de uma estrela e que, dizemos com franqueza, conferia aos biscoitos uma maior grossura face aos que hoje em dia são apresentados, já sem falar do sabor inconfundível dos que são confecionados em forno de lenha!
Haverá algum artesão interessado em reproduzir este utensílio? Fica a sugestão!
A pedido da AHBVPC comunicamos:
"Esta instituição também depende de si, no preenchimento do IRS pode doar 0,5% do imposto liquidado à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura, ou seja, a parte do rendimento que fica retida no Estado. Basta que, ao preencher o seu IRS, indique o NIF 501 057 285 no campo 901 do quadro 9 do anexo H.
Vida por Vida"
Por acharmos este tema de importância para o concelho, mormente no que toca à restauração e turismo, falaremos do milho e da sua utilidade gastronómico. Paredes de Coura deve destacar-se pelos produtos confecionados com este cereal, já que alguns parecem estar esquecidos, e outros são patentes em certames que se realizem ao nosso redor. Falamos do bolo do tacho e das belouras por exemplo, que são deliciosos aperitivos ou acompanhamentos para uma refeição principal, bem como a saborosa broa (e porque não, a Padeca de Padornelo?)
Foi assunto tratado na ultima sessão da Assembleia Municipal, e em boa hora sabemos que algo se está a fazer: a escolha de um ou mais pratos que identificam a gastronomia local, e porque não aproveitar os sabores de antanho, onde o milho traçado (também chamado de ralão) substituía o arroz, no sarrabulho confecionado com o sangue e a carne de porco? Uma pausa para recordar a nossa avó paterna, que nos contava vezes sem conta que essa foi a iguaria do seu casamento, em 1946.
Nas páginas deste quinzenário já nos referimos às sobremesas de milho, e como é óbvio destacamos os afamados biscoitos de Coura, mas não só, há muito que pugnamos pela valorização das papas de Coura, e não nos referimos só às de milho-miúdo!
Habituados a procurar todas as referências ao Território com Alma, publicamos um excerto de “O Minho Pitoresco” obra escrita por José Augusto Vieira na década de oitenta do século XIX: “Constituem um alimento e são afamadas as papas de Coura, pela pureza do magnífico leite que nelas se emprega; são feitas com a farinha do milho-miúdo, e lançadas depois em açafates forrados por alvos guardanapos, enviam-nas os Courenses como um mimo às pessoas das suas relações, muitas vezes mesmo às de fora do concelho”. Eram tão nossas, tão características, que eram usadas para presentear os amigos e familiares. Também Mestre Aquilino Ribeiro, na obra “Arcas Encoiradas”, se refere à venda de tigelinhas de papas, durante a festa de São Miguel de Porreiras…
O etnólogo Dr. José Leite de Vasconcelos, no volume X da sua obra “Etnografia Portuguesa” refere: “Às gentes de Coura chamam papas de Coura, porque faziam lá umas papas de farinha de milho e leite que se vendiam nas feiras em cestos (balaios) e se cortavam à navalha, como o manjar branco do Porto. E também a mesma gente se designa de papeiros.”
Registamos uma quadra que ouvimos de uma amiga: "Nossa Senhora da Lapa, dai codicha à papa, vem a mãe da missa, e a papa sem codicha".
Para quando a recuperação e a promoção das papas de Coura?
In Jornal Notícias de Coura, 31 de Março de 2015
Sede do Motoclube: Largo D. Maria Luísa Abreu e Antas (edifício do mercado municipal)
Por esta altura, acorrem à Paisagem Protegida dezenas de cientistas para observar e estudar a nova espécie que foi descoberta ao acaso por um caminhante. O amigo da natureza, entendido nas matérias de Botânica, logo reparou na singularidade da planta courense, e alertou os responsáveis ambientais. Aliás, a planta já está registada e tem nome científico, é a “Herbis Courensium”, desconhecendo-se para já as propriedades desta espécie. Esta descoberta levará a aumentar os limites de proteção da Paisagem que assim será alargada a Rio Frio, Labrujó, Covas e Taião (de Riba).
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