De encontro marcado com as memórias da primeira metade do século passado, encontramos a imagem para a posteridade do grupo de profissionais que zelava pela recuperação dos doentes e pela manutenção do extinto Sanatório de Mozelos. Inaugurado em 15 de Setembro de 1934, sob a direcção do Dr. Fonseca Monteiro, o sanatório Marechal Carmona já havia sido projectado em 1918 por uma comissão técnica que escolheu Paredes de Coura e Mozelos para instalar a unidade hospitalar de benefício dos ferroviários portugueses contaminados com a tuberculose. A partir de 1938, foi o Dr. António José Brás Regueiro quem tomou conta da direcção do Sanatório. Este médico tisiologista é o grande responsável pelos melhoramentos entretanto verificados, pelo ano de 1955. Os 40 doentes internados de 1934 passaram a 70 em 1955, 84 em 1957, 170 em 1960 e 200 a partir de 1962. Anualmente o Sanatório movimentava 400 doentes e tinha ao seu serviço 60 empregados, destes, cerca de 65% eram naturais do concelho de Paredes de Coura. Em 1954, após servir apenas os ferroviários portugueses, o Sanatório passou a integrar o Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos. Nos últimos anos da sua existência, as instalações foram convertidas num centro de recuperação de doentes mentais.
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